segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Comportamento: você diz sim para tudo?

Querer agradar a todos compromete desenvolvimento pessoal e profissional

POR ADRIANE ZIMERER 

Comportamento: você diz sim para tudo?

Você tem dificuldade em dizer sim e não na hora certa? Querer atender a todos os pedidos ou negar a tudo que lhe pedem pode gerar um estresse pessoal muito grande. Por isso, veja dicas para que tal comportamento seja feito na medida certa para melhorar seu convívio social.

Quem normalmente fala sim para tudo e para todos costuma ter grande dificuldade de colocar limites. Muitas vezes, essa pessoa é motivada pelo desejo de querer agradar ao outro, de ser valorizada. E o prejuízo emocional é o estresse que isso acarreta.

A psicóloga Miriam Lopes de Barros afirma que as pessoas com o problema, muitas vezes ficam ressentidas e se sentem injustiçadas por terem de fazer tarefas para outras pessoas. Mas, o que não pensam é que podiam ter evitado a situação com uma só palavra: não.

Essas situações promovem sentimentos de mágoa, de angústia, de baixa autoestima, criando um círculo vicioso de não conseguir dizer não nunca. E o único jeito de resolver é se valorizar. Miriam explica que, às vezes, é necessário ter um sentimento saudável de egoísmo, no qual pensamos em nosso próprio bem-estar, e não apenas em tentar resolver problemas dos outros.

Já quem está acostumado a dizer não para tudo, acaba sendo tachado de egoísta. Provavelmente, esta pessoa está sempre de cara fechada e pode acabar perdendo oportunidades na vida.

Saber separar os seus problemas do de outras pessoas, ajuda na hora da decisão de dizer sim ou não a um pedido. O exercício não é fácil, mas a especialista garante que quando a pessoa consegue falar sim ou não de forma equilibrada os resultados tendem a trazer tranquilidade e menos e stress.



Baixa autoestima e falta de amor próprio provocam ansiedade

http://www.minhavida.com.br/bem-estar/materias/12939-baixa-autoestima-e-falta-de-amor-proprio-provocam-ansiedade


Baixa autoestima e falta de amor próprio provocam ansiedade
O sentimento dispara um estado de alerta sensível, quase um radar daquilo que pode ou não afetar a vida. É por isso que uma pessoa ansiosa vive em sobressalto, esperando que algo aconteça. O sentimento é altamente influenciado pela maneira que pensamos. E é neste detalhe que mora o perigo de o transtorno ganhar uma dimensão poderosa para detonar a sua autoestima. "Os sentimentos negativos são como um ímã para a ansiedade e consequentemente para o sofrimento", diz Sampaio.

Identifique a raiz do problema 
Os pensamentos negativos e catastróficos podem ser desencadeados por traumas e por insegurança, ambos relacionados também à baixa autoestima. "As pessoas não são ansiosas porque querem. É automático pensar em problemas quando já se passou por situações de medo", pondera o psicólogo. A preocupação exagerada com um futuro que ainda não aconteceu é uma clara demonstração de insegurança.  
Baixa autoestima e falta de amor próprio provocam ansiedade
O excesso de pensamentos ruins inevitavelmente gera um ciclo vicioso que tende a esmagar a autoestima do indivíduo. "A ansiedade é um combustível que alimenta a baixa autoestima. Nem sempre ela é negativa, claro, mas uma pessoa que sofre por antecipação está claramente se sentindo em desvantagem diante de uma situação", exemplifica o profissional.

A falta de segurança pode prejudicar ainda a vida pessoal e profissional. Uma pessoa insegura diante de um chefe certamente não será valorizada no trabalho, com isso as frustrações aparecem e ela passa a acreditar que não é boa o suficiente para desempenhar algumas funções. O mesmo, diz o psicólogo, pode acontecer em um relacionamento, quando um dos parceiros trai e o outro descobre. Em casos assim, o trauma pode ser grande e reduzir a autoestima e o amor próprio a níveis baixíssimos.
Baixa autoestima e falta de amor próprio provocam ansiedade
Como combater o mal 
O excesso de informação dos dias atuais levam a humanidade a comparar tudo e todos. "Se somos expostos a corpos esculturais, a vidas glamurosas, rapidamente comparamos com o que somos e o que temos. Em 99% das situações, os indivíduos sentem que estão abaixo, o que causa um sentimento natural de inferioridade", contextualiza.

De acordo com Sampaio, brecar as comparações é quase impossível, pois somos guiados por um impulso quase incontrolável. No entanto, ele recomenda que ponderar e reconhecer suas qualidades e talvez até a desigualdade da comparação é uma alternativa para não esmigalhar o amor próprio e manter a autoestima.
Outra dica do profissional é tentar manter a racionalidade e afastar os pensamentos catastróficos. "Acreditar em si é tão fundamental quanto manter um raciocínio lógico diante de qualquer situação da vida", diz. Em casos extremos de ansiedade, que podem se revelar em crises de falta de ar, taquicardia e outros inconvenientes, é necessário procurar ajuda médica ou fazer um tratamento terapeutico com psicólogos.

Ser confiante e racional diante das situações rotineiras garante também o bem-estar e, com isso, menos complexos e inseguranças. "Elevar a autoestima é básico para minimizar o comportamento ansioso", finaliza.