segunda-feira, 21 de julho de 2014


Como Curar um Coração Partido

Recebo muitos e-mails com este questionamento. Essa expressão "coração partido" é antiga, você já ouviu 


Inicialmente, gostaria de agradecer a todas as pessoas que me enviaram estas mensagens, porque eu adoro falar sobre os sentimentos humanos, estudo isso há muito tempo, já fiz várias formações nesta área, realmente me dedico a isso.  E desde que comecei a atender em consultório de terapia holística, muita gente com idade entre 20 e 40 anos me procurava reclamando do tal “coração partido”.
Lembro de uma consultante que veio de longe para receber atendimento, por indicação de uma prima dela que já tinha obtido bons resultados com o nosso trabalho, e ao chegar me disse “Bruno, eu não sei mais o que eu faço, quando eu tinha 17 anos uma pessoa me abandonou e meu coração partiu. Depois o tempo passou, com 23 anos eu passei a namorar, namorei muitos anos e meu coração partiu. Depois eu tive um outro relacionamento, noivei, ia casar, estava tudo certo e o mesmo problema... Eu não aguento mais, eu estou de novo com o coração partido”.
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Ela sofreu sempre com a mesma situação: sentimento de dor, de abandono, sentimento de ser passada para trás, de perda. E todas as vezes que isso acontecia ela ficava muito triste, quase que em depressão. À medida  que o tempo ia passando, a única coisa que ela pensava era “Preciso de um novo amor, preciso de alguém de novo para curar o meu coração partido”.

coração só é partido, porque está fraco!

Sei que ninguém gosta quando eu falo disso. Porém, o fato é que a metáfora “coração partido” faz referência a algo que de tão fraco se dissociou, se partiu, se despedaçou. É claro que, quando alguma coisa ruim acontece na vida amorosa, todo mundo sofre. Mas esta emoção não pode te jogar na lama, porque o coração só é partido para mostrar que você está esquecendo quem você é. O coração fica partido, porque você se esqueceu de cuidar de você mesmo! Você se esqueceu dos seus sonhos, se esqueceu de focar na sua autoestima, se esqueceu de se desenvolver como ser humano e de entender a verdadeira missão da sua alma.
É lógico que o coração fica partido... Sabe por quê? Porque quando existe a oportunidade de você se relacionar com alguém, sabe o que você faz? Você coloca todas as suas projeções naquela pessoa: o sonho de mandar o medo embora, o sonho de mandar a solidão embora, o sonho de mandar o abandono embora, você faz tudo isso colocando a responsabilidade na outra pessoa. E quando a outra pessoa se vai, além de ter que arcar com a dor da perda emocional, você vai ter que lidar com a dor de perceber que todas aquelas projeções que você colocou sobre outra pessoa eram ilusões, que aquilo que é da sua responsabilidade só você pode resolver.
Eu também já fiquei muitas vezes de coração partido, foi quando eu percebi que só tem como me apaixonar de verdade e de amar verdadeiramente uma pessoa se eu me apaixonar e amar a mim mesmo com toda intensidade. E sabe como que você ama a si mesmo? Fazendo o que deve ser feito,  buscando a sua essência, se espiritualizando, trabalhando em si o que precisa ser trabalhado. Porque se você não cuidar de si, emocionalmente, tudo que você vai querer é encontrar outro amor para despejar sobre ele a responsabilidade da sua felicidade. E isso é muito grave!

Você só vai ter o seu coração partido, se o seu coração ficou fraco

E o seu coração só enfraqueceu, porque você parou de alimentar a sua alma. Qual é a missão da sua alma? O que você está fazendo aqui na Terra? E aquele medo, aquela tristeza, aquela raiva, vamos enfrentar? Vamos pegar as rédeas da sua vida, definitivamente? E os seus sonhos? Por que você não está indo atrás dos seus sonhos? Quem não vai atrás dos seus sonhos não se realiza. E quem não se realiza, fica muito fraco emocionalmente então, quando alguém vai embora, é claro que o coração fica partido.
Como curar?
Só tem um jeito de curar coração partido: fortalecer seu coração. Porque ninguém vai partir um coração bem forte, não. Você é responsável pelo seu caminho, pelo seu destino e você pode mudar a sua realidade agora, basta que você tenha pensamentos, emoções e sentimentos recorrentes na direção daquilo que você ama fazer. Olhe para sua essência, não transfira para o outro a responsabilidade da sua felicidade!
E vou deixar aqui para você o meu mantra
Ninguém é responsável pela minha felicidade, tão pouco eu não sou responsável pela felicidade de ninguém”,
nem de filho, nem de neto, nem de marido, nem de esposa, nem de chefe, nem de funcionário, nem de ninguém! Você pode colaborar, mas você não é responsável pela felicidade de nenhum outro ser humano a não ser você mesmo. Copiou isso, mãe? Copiaram isso, filhos? Copiaram isso, maridos e esposas, namorados e namoradas? Ajude o seu cônjuge, ajude, mas você não é responsável pela felicidade do seu par.
Agora eu quero saber a sua opinião. Se você está gostou deste conteúdo,  assine o nosso canal do Youtube e se inscreva na nossa lista para você participar e receber nossos vídeos.
E lembre-se: fortaleça seu coração, este é o melhor caminho.
Um grande abraço e até a próxima!

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A FORÇA PODEROSA DA NOSSA KUNDALINI SHAKTI

A FORÇA PODEROSA DA NOSSA KUNDALINI SHAKTI
Na mitologia hindu, Kundalini Shakti é a deusa detentora do poder de gerar a vida. Consorte de Shiva, que é a força masculina criadora, onde reside a semente da vida, Kundalini é a força representativa do nosso poder maternal e sexual sagrado de criação.
Essa energia, dorme profundamente enrolada em nosso 1o chacra Muladhara, na região do períneo (extensão de pele localizada entre o ânus e os órgãos sexuais, tanto masculinos como femininos). Essa energia permanece enrolada três vezes e meia, o que leva à associação com uma serpente de energia que quando despertada, sobe através dos chacras até se encontrar com sua força complementar, Shiva.
Cada um de nossos chacras é uma roda de energia, um centro de consciência que possui uma missão específica de nos despertar para o processo de ascensão. Cada vez que um chacra se ilumina e domina as questões de sua missão, nós evoluímos e damos mais um passo em direção a nossa ascensão e Kundalini Shakti percorre um caminho ascensional através de nossa medula – ou canal Sushumna – e através dos nossos chacras. Existem milhões de chacras no corpo humano, mas sete são os principais , que possuem ligação com as glândulas endócrinas principais e que gerenciam todos os outros chacras secundários. 

Abaixo o caminho evolutivo de Kundalini Shakti em nosso corpo:
1º Chacra ou Muladhara: é o chacra conhecido como base ou raiz. A missão desse chacra é aprender a andar sobre a Terra de forma leve, feliz e harmoniosa. É vinculado às glândulas suprarrenais e à produção de adrenalina. Quando está em equilíbrio, produz o espectro vermelho. Esse corpo se desequilibra quando não conseguimos desenvolver nossa caminhada em razão de falta de estrutura, por não termos supridas as nossas necessidades básicas. Quando por muito tempo fica em desequilíbrio, podem ocorrer doenças nos ossos, no sangue, na coluna vertebral, nas pernas e nos pés. Aqui reside a força básica e primordial da Kundalini Shakti não desperta, dormindo profundamente com suas raízes introduzidas no elemento Terra. Aqui ela permanece em sono, enrolada três vezes e meia. As três voltas, representam as três gunas, que são as qualidades do mundo fenomênico ou material: Sattva, Rajas e Tamas. Sattva representa o conhecimento e a espiritualidade, Rajas representa as emoções desenfreadas, as paixões e desejos e Tamas representa o adormecimento, a ignorância, a confusão, o primitivismo. A meia volta final, representa a liberação da ilusão e das três gunas. Nesse estágio, Kundalini assume a forma do elemento Terra.
2º Chacra ou Swadhistana: é o nosso segundo chacra, conhecido como sexual. A missão deste plexo é o sucesso e a harmonia nos relacionamentos, em nossa autoestima e em ter prazer de viver a vida. É vinculado às glândulas sexuais e à produção de testosterona, nos homens, e progesterona, nas mulheres. Quando está em equilíbrio, produz o espectro laranja. Esse chacra se desequilibra quando não conseguimos nos relacionar de forma harmoniosa com as outras pessoas e conosco. Quando fica por muito tempo em desequilíbrio, podem ocorrer doenças físicas na região dos órgãos sexuais e do baixo ventre. Quando a Kundalini é desperta e ascende até o 2o chacra assume a forma de uma serpente de água, que representa o líquido amniótico do útero materno, assumindo a condição de criadora da vida através do ato sagrado da relação sexual.
3º Chacra ou Manipura: é o nosso terceiro chacra, vinculando-se ao centro de energia conhecido como umbilical. A missão do 3º chacra é exercer nosso poder pessoal sobre a Terra de forma equilibrada, não permitindo que o ego negativo vença, mas também impedindo que exista vitimização e autopiedade. Poderíamos dizer que a missão desse chacra é contribuir para que vivamos a vida com sabedoria, trilhando o caminho do meio, através da compaixão, da tolerância e do contexto de eternidade. O 3º chacra é vinculado aos órgãos do sistema digestivo e à produção de insulina e diversos ácidos e outras substâncias estomacais. Quando está em equilíbrio, produz o espectro amarelo, a cor vinculada ao poder e à sabedoria. Esse corpo se desequilibra quando não conseguimos exercer nosso poder de forma harmoniosa e nos descontrolamos nas emoções, produzindo raiva, medo, mágoa, ansiedade, compulsão, paixões obsessivas e tantas outras emoções negativas! Quando fica por muito tempo em desequilíbrio, podem ocorrer doenças físicas nos órgãos vinculados à digestão: fígado, estômago, intestinos, baço e pâncreas. Neste ponto de Ascensão, a Kundalini sobe até o 3º chacra e assume a forma de uma poderosa serpente de fogo, pois assume as características das paixões, obsessões e desejos desenfreados. É a força mais difícil de ser equilibrada. Pois o fogo é um elemento volátil, que quando em desequilíbrio pode se apagar ou causar um incêndio com grandes danos ao nosso corpo, mente e espírito. Se equilibrado, é como uma fogueira que é capaz de nos aquecer e nos auxiliar no cozimento de nossos alimentos. Esse fogo representa nossa vontade incendiada, equilibrada ou apagada.
4º Chacra ou Anahata: é o nosso 4o chacra, conhecido como cardíaco. A missão deste chacra é o equilíbrio entre nosso “eu terreno” e nosso “eu divino”. Esse chacra também está vinculado ao sentimento de amor, compaixão, sabedoria, paz, equilíbrio e cura. O 4º chacra é associado aos órgãos do sistema cardíaco e respiratório e à produção de hormônios da glândula timo. Quando está em equilíbrio, produz o espectro verde, a cor vinculada ao equilíbrio, à cura e ao amor universal. Esse chacra se desequilibra quando não conseguimos amar com equilíbrio e quando nos deixamos levar pelos apegos e pelo materialismo excessivo. Quando fica por muito tempo em desequilíbrio, podem ocorrer doenças físicas nos órgãos vinculados ao sistema cardíaco e respiratório: coração, sistema vascular e pulmões. Chegando até aqui, Kundalini Shakti assume o formato de uma serpente de ar, que revela o poder sublime do amor verdadeiro, incondicional e compassivo. Essa forma da Kundalini nos revela uma sensibilidade romântica, sutil e amorosa.
5º Chacra ou Vishudda: é o 5º chacra, conhecido como laríngeo. A missão do 5o chacra é a comunicação e a expressão de nosso “eu divino”. Esse chacra também está vinculado à realização de projetos, metas, objetivos e colocar na prática aquilo que se deseja. Esse chacra é associado à garganta, à glândula tireóide e paratireóide e à produção de tiroxina, um hormônio que purifica o sangue e regula o peso do corpo físico. Quando está em equilíbrio, produz o espectro azul claro, a cor vinculada à paz celeste e à tranquilidade. Esse chacra se desequilibra quando não conseguimos expressar nossos ideais, seja por meio da fala, dos gestos, da escrita ou das artes, quando bloqueamos nossas formas de expressão por vergonha ou timidez. Quando fica por muito tempo em desequilíbrio, podem ocorrer doenças físicas na região da garganta, dos ombros, dos braços e das mãos – que são extensões de nossa garganta. Quando a Kundalini consegue subir até este nível, se transforma em uma serpente de som, que emana para o universo o sinal sonoro correspondente a tudo o que desejamos materializar e realizar. É a força da materialização que reside em nossa garganta (através das palavras que proferimos) e em nossas mãos (através das ações que realizamos), para captar uma energia imaterial e transformá-la em realização material.
6º Chacra ou Ajña: é o nosso chacra conhecido como frontal. A missão do 6º chacra é a sincronização de nossa mente com os ideais e os objetivos da Mente Divina para que possamos realizar, por meio de nossos pensamentos, os projetos divinos. Esse chacra também está vinculado à consciência espiritual e à criação de realidades supremas. Esse chacra é vinculado ao lobo frontal, aos olhos, aos ouvidos e às narinas, conectando-se ao corpo físico por meio da glândula hipófise ou pituitária, controlando a produção das glândulas de todos os chacras antes citados. Quando está em equilíbrio, produz o espectro azul índigo, a cor vinculada à consciência, à Mente Divina, ao conhecimento e ao discernimento. Esse chacra se desequilibra quando não conseguimos organizar nossos pensamentos, quando há confusão mental e ideias fúteis, desconectadas da Mente do Grande Criador. Quando fica por muito tempo em desequilíbrio, podem ocorrer doenças físicas na região dos ouvidos, do nariz, dos olhos e do cérebro. Quando Kundalini Shakti chega a este ponto, se transforma em uma serpente de luz, o que pode ocorrer em práticas muito profundas, meditativas e contemplativas. Neste nível, a mente se torna una com a mente de Deus, e os poderes mentais adquirem aspectos divinos. Dificilmente Kundalini chega até este nível, salvo por praticantes muito disciplinados, pois o psiquismo contaminado da Terra, somado à mente agitada do homem moderno, causa bloqueios tão grandes, que dificilmente a força de Kundalini consegue permear o 6º chacra livremente sem encontrar nenhum bloqueio. Existem relatos de gurus e grandes iniciados, que mencionam este nível como o encontro com a “Mãe Divina”.
7º Chacra ou Sahashara: é o nosso sétimo chacra, conhecido como coronário ou da coroa.  É também conhecido como chacra akhásico, ou seja , o chacra onde reside nosso akasha, a morada do espírito, onde constam nossos registros, nossas memórias, nosso inconsciente e nosso DNA espiritual. A missão do 7º chacra é a conexão com a Fonte Divina, nosso relacionamento espiritual, com o sentimento de amor divino e a fé. Esse corpo é vinculado ao cérebro, conectando-se ao corpo físico por meio da glândula epífise ou pineal, controlando a produção das glândulas de todos os corpos antes citados. Quando está em equilíbrio, produz o espectro violeta, branco ou dourado, cores vinculadas à Divindade. O 7º chacra desequilibra-se quando não conseguimos desenvolver a espiritualidade, quando existe ceticismo, falta de fé e de relação com o Divino. Quando por muito tempo fica em desequilíbrio, podem ocorrer doenças degenerativas do cérebro, síndrome do pânico, depressões e tendência suicida. Quando Kundalini chega a este nível pouco conhecido (raros são os relatos) assume a forma de uma serpente de energia cósmica, e transita livremente pelo nosso espírito, proporcionando o processo ascensional de libertação da matéria, pois há a completa compreensão e realização da missão da alma. Raros são os que já atingiram este ápice, que só se dá com gurus, santos e Grandes Mestres da Humanidade.
Analisando cada um dos chacras, podemos perceber que cada um deles representa um “eu” separadamente, e unidos formam o ser humano integral, possuindo muitos desafios a cumprir em cada um desses aspectos.
Tudo o que acontece nesses sete centros não materiais é refletido no corpo físico. E tudo aquilo que fazemos ao nosso corpo físico é gravado nos chacras e ecoa pela eternidade. Embora abandonemos nosso corpo físico no final de cada vida, ele deve ser honrado, cuidado e preservado, para que os corpos sutis estejam sempre saudáveis e para que a força de Kundalini Shakti, consiga fluir livremente pelos chacras com equilíbrio e propósito.
Mitos e Erros sobre Kundalini e Sexualidade
Muitas pessoas com conhecimento parco sobre a cultura da Índia, atribuem a Kundalini uma associação com a energia sexual apenas. Como as maiores descrições dos fenômenos da Kundalini se encontram no Tantra, o texto sagrado hindu, que é monista e coloca a energia sexual como sagrada e geradora da vida, o Ocidente “profano” considera o tantra uma tradição apenas sexual, o que difere totalmente do que é ensinado na Índia. E é por isso, muitos “especialistas” ocidentais advertem quanto a perigo de praticar a Kundalini Yoga e despertar esta energia adormecida no momento inadequado ou de forma forçada.
O tantra considera o corpo humano um templo sagrado, onde todas as manifestações de Kundalini Shakti, seja de forma sexual, mental, emocional, espiritual são as formas sagradas de encontrarmos a Deus dentro de nós mesmos.
A visão tântrica considera que o ser humano é parte integrante da natureza e que assim deve viver, como um ser natural, integrado, ecológico e sentindo prazer pela vida, em respirar, em viver e desenvolver a plenitude de sua integração com Deus através de um caminho equilibrado e consciente da Kundalini Shakti que habita em cada um de nós.
O tantra considera que a força masculina Shiva vem do céu e a força feminina Kundalini Shakti vem da terra. Essas duas energias serpenteiam os chacras, se encontrando e fazendo amor o tempo inteiro dentro de cada um de nós, claro, se essas duas forças não encontrarem bloqueios emocionais, mentais, físicos e espirituais.
Em uma relação sexual, quando um homem e uma mulher que possuem a prática de meditar, limpar e equilibrar seus chacras, conseguem reproduzir em si mesmos a força sublime de Shiva e Kundalini Shakti, costumam atingir um grande ápice de prazer; mas para isso é preciso prática, disciplina e pureza de sentimentos, para que a sexualidade seja considerada como um caminho sagrado de encontro consigo mesmo e não um ato corriqueiro e banal de uma energia que só circula nos chacras inferiores.
Yoga, meditação, pranayamas e práticas orientais como Reiki, Tai-Chi-Chuan e outros, são bons exemplos de caminhos que podem levar a um despertar equilibrado dessas energias sagradas.
 
http://thoth3126.com.br/sobre-o-autor/
O que está em cima é como o que está embaixo, e o que está embaixo é como o que está em cima”. Segundo Princípio de Hermes (Thoth/Mercúrio), o princípio da Correspondência em  ”AS TÁBUAS DE ESMERALDA”.
Os antigos egípcios tinham a mais elevada veneração por Thoth, que para eles era um deus criador desde que trouxera para a Terra (do Egito, vindo de ATLÂNTIDAo uso da escrita hieroglífica, da alquimia, da matemática, da arquitetura sagrada, da medicina, da magia, das leis sociais, enfim a base de todas as ciências que levaram os egípcios a um altíssimo nível de conhecimento e civilização.Segundo Platão foi Thoth (para os egípcios), Hermes (para os gregos) e mais tarde Mercúrio  (para os romanos), o pai da geometria, revelador do uso dos números, criador dos hieróglifos, da astronomia, matemática, medicina, arquitetura, religião, sistema de governo, e as letras.
Teria deixado mais de dois mil livros escritos, tratados científicos, em pergaminhos e papiros que se perderam nas brumas do tempo. Thoth compreendia todos os mistérios da ALMA humana, pelo que esta descrito no Livro dos Mortos do Egito {O nome correto seria: O Livro de Sair para a Luz – pois ao morrer abandonamos as trevas materiais do corpo humano e voltamos à luz da existência não humana, física}.
Thoth representa o advogado da ALMA da humanidade perante os deuses.  Em muitas pinturas é representado com Anúbis ao lado da balança na qual era pesada a alma do morto perante o tribunal do julgamento dos deuses, onde ele aparece diante da balança na qual era pesado o coração (ALMA) do morto. De um lado, num dos pratos da balança, era posto uma pena simbolizando a verdade, e do outro lado o IB simbolizando o coração (alma) do morto.
Cabia a Thoth examinar a pureza da alma (o “peso” do coração, o órgão onde a alma humana reside dentro do corpo físico, o local do quarto chakra, o Anahata) e determinar o nível de evolução da alma (o coração) e a dignidade do morto. No grande tribunal dos deuses está Thoth de pé diante da balança do julgamento da ALMA dos homens penetrando na alma do morto para julgar os seus sentimentos, atitudes, valores e propósitos enquanto ele esteve vivo como um ser humano.
Na verdade “O Livro de Sair para a Luz” (Livro dos Mortos) não era exatamente um livro como o conhecemos, mas sim uma coletânea de textos creditados ao deus Thoth e seu objetivo era ajudar a alma do morto a enfrentar e vencer os obstáculos, num caminho muito difícil. Para chegar ao Amentiera preciso cruzar os 21 pilares, passar pelas 15 entradas, cruzar 7 salas para chegar ao Saguão das Duas Verdades onde seu coração (ALMA), frente a Osíris e aos 42 juízes vai ser pesado.
Caso o julgamento fosse favorável ao morto, então já aos cuidados de Hórus, o filho de Osíris, esse o conduzia ao trono de seu pai Osíris que indicava o seu lugar no reino além da morte (A alma do indivíduo se tornaria um ASCENCIONADO). Se o morto estivesse cheio de pecados, seria comido pelo Ammut, o devorador de mortos presente no momento do julgamento, então adeus vida eterna no REINO DA LUZ e a ALMA deveria reencarnar em novos corpos físicos na Terra até a sua purificação final.
Representação de Hórus
Thoth é o deus escriba com cabeça do pássaro ÍBIS que na gravura está representado na presença de Osíris e demais divindades durante o julgamento das almas. Os Egípcios antigos acreditavam que antes do morto entrar no mundo do Amenti, primeiramente o coração (a alma) dele deveria ser pesado na presença de Osíris e dos demais 42 deuses do julgamento. No mínimo o coração do morto deveria ter o peso tão leve e igual ao de uma pena.
O escriba Thoth então anotava criteriosamente o resultado de cada julgamento, assinalando se aquele coração (ALMA) que estava sendo pesado havia ou não se conduzido bem em sua vida como um ser humano na Terra, se tivera uma vida digna e honrada. Por isto os egípcios diziam que Thoth era o escriba confidencial do deus Osíris, o secretário de todos os deuses e fora ele quem trouxera para a Terra, entre inúmeras outras coisas, a música, assim como a instituição de um calendário anual constante de 365 dias, semelhante ao que somente muito depois foi oficializado e é utilizado na atualidade.
No mito simbólico da morte de Osíris, diz a Tradição egípcia que Thoth ensinou à deusa ÍSIS a conjurar encantos contribuindo assim decisivamente para que aquela deusa pudesse reconstituir totalmente o corpo do seu irmão e esposo Osíris que havia sido feito em catorze pedaços pelo seu cunhado, o deus Seth que queria usurpar o trono de seu irmão Osíris. Por isto, segundo consta, toda a magia egípcia fora ensinada por Thoth.
Também representava a mente, a palavra falada e a vontade de RA. A palavra constituía o poder com que RA objetivava suas ideias, o poder do verbo de materializar as coisas. No Egito existiu uma casta de sacerdotes seguidores de Thoth, constituída pelos maiores conhecedores das ciências da época, especialmente da aritmética e do som. Aqueles sacerdotes afirmavam que toda inspiração que tinham provinha diretamente de Thoth.
Para muitos “estudiosos eruditos” tudo o que existe registrado a respeito daquela figura enigmática de Thoth é meramente lendário, sendo a sua história nada mais do que mitos. Quando muito são referências ao principal escriba que apenas transcreveu os conhecimentos existentes em sua época. Mas, igualmente outros estudiosos da História Antiga do Egito, o consideram pelos feitos assinalados se tratar de um ser dotado de poderes divinos.
Acima: a ÍSIS NEGRA
Podemos afirmar que esta é a verdadeira natureza de Thoth, tratava-se de um ser que compreendia todos os mistérios da alma humana, pelo que ele está representado no “O Livro de Sair para a Luz” (que os mesmos “grandes eruditos egiptólogos chamamequivocada e erroneamente de O LIVRO DOSMORTOS) como o advogado da ALMA da humanidade e um grande incentivador da sua libertação do mundo mundano material e a sua ASCENÇÃO AO REINO DA LUZ.
Não é somente a Hermes que Thoth tem sido comparado. Na realidade o Hermes a que se refere o Hermetismo tem sido comparado com importantes figuras (Mestres) de diversas culturas. Assim os feitos de Thoth são atribuídos a diversos nomes de divindades e seres sagrados de diferentes culturas. Na civilização egípcia foi Thoth; na grega era Hermes; na romana, foi Mercúrio; na maia Quetazlcoatl; na ATLANTIDA foi Chiquitet Arelich Vomalich. Os Sumérios e outros povos da antiga Mesopotâmia também adoravam deidades lunares virtualmente idênticas a Thoth.
A deusa Lua, da Suméria, era denominada Sin, tal como Thoth que era a divindade encarregada de medir a passagem dos ciclos astronômicos e do tempo da Terra. Thoth é representado em desenhos desde o Antigo Egito como a figura de um homem com a cabeça do pássaro ÍBIS, um grande pássaro integrante da fauna do Nilo (e também presente em todos os grandes rios do BRASIL, especialmente no CENTRO OESTE E PLANALTO CENTRAL) e com um estilete de escriba em suas mãos tomando nota de algo em um papiro.
O Pássaro ÍBIS é uma ave pernalta da subfamília de aves  ciconiformes que inclui as aves conhecidas como ÍBIS, Curicaca ou Tresquiórnis, sendo que as espécies brasileiras  têm nomes locais muito variados. Os ÍBIS são aves pernaltas com pescoço longo e bico comprido e encurvado para baixo. São na maioria dos casos animais gregários, que vivem e se alimentam em grupo. Vivem em zonas costeiras ou perto de água, em rios, ricas nos seus alimentos preferenciais: crustáceos e moluscos.
O grupo está distribuído pelas regiões quentes de todos os continentes. De acordo com a tradição popular em alguns países, o ÍBIS é a última ave a desaparecer antes de um furacão e a primeira a surgir depois que a tempestade passa. No Egito Antigo, a ave ÍBIS era objeto de veneração religiosa e associado ao Sacerdote e escriba dos deuses  THOTH.